domingo, 28 de fevereiro de 2010

A Arte de Peter van der Gulden


A Arte de Peter van der Gulden


O designer gráfico holandes Peter van der Gulden é um expert em criar retratos feitos a partir de letras, números e símbolos com o teclado de seu computador.



Fontes peter.vandergulden / modelbouwplaat / illusion.scene360

Palavras do cartunista Gilmar:

" Já observei algumas vezes o público em exposições de desenhos de humor, notei que em lugares como o sudeste as pessoas até acham graça de um desenho ou outro mas se manifestam de maneira contida, no máximo dão uma risadinha de canto de boca.

Já em estados do nordeste do Brasil, o público exterioriza com verdadeiras gargalhadas quando gostam de alguma piada gráfica, realmente é uma delícia essa manifestação, te inspira a rir junto.



O desenho acima é um destes exemplos. O detalhe é que aqui na região sudeste as exibições ficam em lugares fechados, em Teresina por exemplo, as pessoas podem visitar exposições em praças públicas tornando o cartum um evento mais popular sem risco de confundir cartunista com cartazista, nada contra obviamente, mas elimina a necessidade de ficar explicando a diferença de uma ou de outra atividade."

O Cristo Redentor!

Coleção Cartão Postal


Não existe imagem que simbolize de maneira mais acabada o Rio de Janeiro (e o Brasil) no exterior que o Cristo Redentor. A última demonstração dessa associação foi uma capa recente da revista inglesa The Economist, que, ao fazer uma metáfora visual do sucesso da economia brasileira, transformou a estátua em um foguete.


Então conheçamos um pouco da história do Cristo Redentor:

Corcovado , onde o Cristo Redentor foi construído, originalmente foi denominado de “Pináculo da Tentação” pelo cartógrafo florentino Américo Vespúcio ainda na viagem de reconhecimento em 1502. A prova é a existência de um mapa desta época com a menção do pico.

Pináculo da Tentação é uma alegoria do Novo Testamento. Teria sido onde onde o Demônio conduziu Cristo, tentando-o com os pecados do mundo. O nome não pegou, sendo o morro depois rebatizado pelos portugueses como Corcovado, devido à corcova posterior que possui.

Na metade do século XIX o padre francês salesiano Pierre Marie Bos, em viagem ao Brasil, sugeriu em seu diário que o Corcovado seria o pedestal perfeito para a estátua do Filho de Deus.


Em 1894, pensou-se primeiro em homenagear Cristóvão Colombo com um monumento no Pão de Açúcar. Em 1918, repensaram a idéia idealizando a construção de uma imagem à Cristo, para as comemorações do Centenário da Independência do Brasil. Em 1920, o pico do Corcovado passou a controle da Arquidiocese com o governo comprometendo-se a colaborar com a obra melhorando os acessos e fornecendo uma série de subsídios.

Já a idéia da construção do Cristo Redentor só foi retomada em 1921 no bojo dos projetos que marcariam os festejos do centenário da Independência em 1922. O projeto original é do engenheiro Heitor da Silva Costa, através de concurso.

A primeira idéia foi a de realização de um Cristo carregando uma cruz numa mão e um globo na outra,



mas a idéia acabou preterida por outra, sugerida pelo artista Carlos Oswald, do Cristo com os braços abertos.



A idéia original era fundi-lo em bronze no que foram logo dissuadidos temerosos de que acontecesse no Brasil o mesmo que ocorrera na Rússia, quando o governo soviético após a Revolução Bolchevique mandou fundir todas as estátuas metálicas de santos para reaproveitar os metais.

Uma delegação foi enviada a Paris procurar um escultor para a execução da obra. A intenção era contratar Auguste Rodin, mas por algum motivo, o projeto acabou sendo confiado ao artista polonês radicado na França, Maximilien Paul Landowski, que se destacava por sua ligação com o movimento art déco, então em voga.


 Ele executou em terracota as mãos e a cabeça de Cristo, enviando as peças para serem construídas no Brasil. Na realização das mãos, valeu-se da ajuda de sua amiga brasileira, a poetisa e declamadora Margarida Lopes de Almeida que ofereceu suas próprias mãos para a modelagem das do Cristo Redentor.


A cabeça esculpida por Landowski foi deixada por muitos anos num casarão em Santa Teresa e, em 2003, resgatada por um marchand carioca que, em leilão, a vendeu para a Prefeitura do Rio de Janeiro, pelo preço de R$ 84 mil.

Decidiu-se então que a imagem, com 30m de altura, seria feita em concreto armado.  O Cristo teria doze pavimentos internos e estrutura suficientemente resistente para suportar um tufão de 250km/h. Os cálculos estruturais da obra foram feitos por Heitor da Silva Costa e contou com o auxílio permanente dos engenheiros Pedro Vianna da Silva e Heitor Levy.


O dinheiro para toda a obra foi obtido integralmente no Brasil através de doações voluntárias coletadas em todo o território nacional, em enorme campanha promovida pela Arquidiocese do Rio de Janeiro. Cada brasileiro podia contribuir com mil réis, quantia propositalmente baixa para que todos, ricos e pobres, pudessem participar dessa obra. A coleta durou dez anos e conseguiu-se dinheiro mais que suficiente para todos os trabalhos.

Enormes formas em gesso e concreto foram levadas à Niterói, onde foram feitas as partes em concreto armado, que deveriam subir aos poucos ao Corcovado, aproveitando-se ao máximo o trem existente.



Heitor Levy, um dos engenheiros responsáveis pela obra cedeu sua chácara para os trabalhos de moldagem. Levy, que era judeu, ficou tão envolvido com a obra que converteu-se ao cristianismo e colocou os nomes -  seu e de sua família, num vidrinho que misturou com a massa de concreto do coração da imagem.

A montagem durou de 1926 a fins de 1931, não ocorrendo acidente algum durante as obras.

Primeiro montou-se a estrutura de concreto armado, colocando-se sobre ela as partes artísticas com a forma da imagem. Foi montada da cabeça para os pés. Só a cabeça foi formada com cinqüenta pedaços distintos.

Sobre esta forma, colocou-se uma malha metálica onde posteriormente se cobriu com pedaços triangulares de 3 cm de lado nas quais foram inscritos nomes, bênçãos, pedidos e pequenas orações , em pedra esteatita verde (pedra sabão) numa homenagem às obras de Aleijadinho feitas com este material em Congonhas do Campo.

A Revolução de 1930 atrasou a inauguração da obra, finalmente ocorrida com grandes festas a 12 de outubro de 1931, dia da Padroeira do Brasil, Nossa Senhora da Conceição Aparecida.  Na mesma noite foi inaugurada a iluminação.



 Foi montado no Corcovado equipamento de rádio para tal, pois o inventor Guglielmo Marconi ofereceu-se para ligar as luzes da estátua acionando uma chave de poderoso equipamento de rádio situado em Gênova, na Itália, onde se encontrava.

 Na hora acertada, o equipamento falhou e a estátua foi acionada por um suboficial do Exército, o futuro escritor católico Gustavo Corção.



Algumas das dimensões da estátua ficaram conhecidas e muitos ainda hoje as sabem de cor e salteado. De altura, o Cristo possui 30 metros e três centímetros. Com a base, que mede 08 metros e abriga a capela de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, fica a imagem com 38m e três centímetros.

De envergadura, possui o Cristo 29,60m, sendo que o braço esquerdo é imperceptivelmente menor 40cm, para dar maior estabilidade à imagem. A cabeça de Cristo está inclinada 33cm para a frente e sua coroa servia como pára-raios.



Em 1942, remodelaram os acessos à imagem, surgindo uma estrada de cimento que permitiu o acesso  por automóvel ao alto do Corcovado. Demoliu-se na ocasião o mirante Chapéu de Sol (veja aqui), por estar já todo enferrujado e refez-se a escadaria de acesso, que passou a ter 220 degraus, do trem à imagem.

Em 1965, o Papa Paulo VI inaugurou a nova iluminação, desta vez realmente acionada por uma onda de rádio oriunda de um equipamento na Itália.




Por cinqüenta anos a estátua nunca foi lavada integralmente, o que lhe conferiu uma tonalidade cinzenta, até que uma restauração em 1980 corrigiu danos provocados ao longo dos anos por raios e do desgaste natural do material, sendo repostas muitas pastilhas de revestimento que se haviam desprendido e reforçadas as estruturas, foram relocados os pára-raios e antenas, sendo melhorada a iluminação e devolvendo-lhe a cor primitiva.

O papa João Paulo II visitou o Cristo em junho de 1980, tendo lá de cima abençoado a cidade. Dez anos depois, passou a estátua por nova restauração, haja vista que a estrutura de sua cabeça estava se desprendendo!



Em 2000 com a inauguração da nova iluminação  a cor esverdeada das peças em pedra-sabão utilizadas no revestimento da estátua voltou 'a cena.

Mais recentemente, durante a obra que restaurou elevadores e instalou escadas rolantes de acesso ao monumento em 2003, verificou-se que cerca de 15 por cento desse revestimento estava prejudicado e as placas foram substituídas por outras que, originárias de outro veio de pedra sabão, não guardam a mesma cor verde das demais.



Em 07 de julho de 2007, O Cristo Redentor foi escolhido em concurso - informal e popular - internacional promovido pela New Open World Foundation, entre as Novas Sete Maravilhas do Mundo  com o lançamento da campanha New 7 wonders, que contou com mais de cem milhões de votos através de telefones celulares e da internet, enviados de todas as partes do mundo numa cerimônia em Lisboa, Portugal. O concurso não contou com o apoio da UNESCO.


Depois de ser destruído e receber visitas de ETs em trailers de filmes e seriados, o Cristo Redentor, está passando por uma nova reforma que deve durar até junho.


A obra  será parte financiada pela Vale e outra parte pela Igreja Católica, em especial com o que consegue através da campanha eu sou de cristo onde o católico doa R$ 7,00 e ganha um broche da campanha.


Foto de Antonio Lacerda / Agência Estado

O monumento não será fechado para a visitação, entretanto será coberto com uma lona transparente para garantir a segurança dos visitantes durante a reforma.

charge de Pelicano

Fontes reinaldo leal  artemusiva veja-rio diario do rio

As demais fotos não conseguí identificar os autores. Caso alguém saiba, terei a satisfação em  creditar-lhes a autoria.

Ela = Tônia Carrero

Maria Antonieta Portocarrero Thedim
Tônia Carrero, Rio de Janeiro, Brasil

Qué qué isso?

Parece o lulla...

O cão com um santo protetor!

Um cão foi resgatado de um iceberg flutuante a 29 km longe da terra firme, no mar Báltico.

Marinheiros resgataram o animal para a segurança depois que ficou preso no gelo no rio Vístula, na Polônia - 'a deriva por mais de 115 km.



Seus problemas começaram quando ele ficou preso no gelo no rio Vístula, perto de Torun.
Um dia depois, ele foi flagrado em Grudziadz, 64 km adiante, onde um bombeiro tentou alcançá-lo mas não conseguiu. Fizeram uma nova tentativa de resgate em Kwidzyn, mais 35 quilômetros 'a frente mas novamente, as rochas espessas de gelo flutuante impediram que embarcações fossem ao resgate do animal.

A partir deste ponto, não ocorreram mais avistamentos e todos pensaram que o cão havia morrido em decorrência do frio, num dos invernos mais rigorosos de todos os tempos nos países do norte.

Quando imaginou-se que se havia perdido para sempre, a sorte virou. Mas, ele apenas viajou sobre o bloco de gelo por mais 80 km até a foz do rio mouth quando um navio de pesquisa acidentalmente encontrou o que lhes pareceu “algo estranho se movendo entre o gelo quebrado”.

O navio se aproximou para uma olhada melhor e assim o cão, vira-lata com traços de pastor alemão foi descoberto. Eles inicialmente pensaram que era uma foca, mas tão logo o animal se moveu, os pesquisadores viram que ele possuía uma cauda peluda e patas compridas.


"Ele nem sequer rosnou ou latiu.
 Havia apenas o medo em seus olhos grandes."

Segundo o capitão do navio, se ninguém o reclamar o cão afortunado será adotado como mascote do navio. E já foi batizado - Baltic.

dailymail / mundogump

O Melhor de Vancouver.2010!

kulturologia

Ouví por aí...




O que o presiMente Lula merecia mesmo
era um Segundo Torno!


A Semana!

Amarildo


Rico


Pelicano

Sponholz


Amarildo

Cleriston

Dalcio

Frank


Gilmar
Dalcio

Junião

Pelicano

Pelicano

Bello

Cicero

Cicero

Newton Silva

Miguel

Ronaldo
Xalberto


Fontes acharge